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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013 | By: Vânia Santana

Um voto pelo futuro


Neste texto, caro leitor, quero fazer uma política experimental. Chamo assim porque não sou expert no assunto, mas tenho muitos ideais, e, quem sabe, alguém possa aproveitar a idéia e torná-la uma realidade possível, antes que passem 100 anos.

Tenho visto medidas do governo para incentivar o consumo, para tentar driblar a crise que o país está vivendo. Nos últimos dois anos, especialmente, ficou marcado a iniciativa do governo, em baixar o IPI dos carros e da linha branca (geladeiras, fogões, etc). Vou deixar de lado a linha branca (afinal, geladeiras e fogões são algo imprescindível hoje em dia) e falar um pouco sobre o IPI dos carros.
Já deixo claro, vejo isso como protecionismo. Nada pessoal contra as automobilísticas nacionais e nada contra a aquisição de veículos. Mas não creio que o caminho seja este. Primeiro, porque a taxa de juros do Brasil é absurda. Isto, economicamente, pode favorecer num primeiro momento, bancos, montadoras, concessionárias. Mas tem levado a população a um endividamento ainda maior. Tanto que o país vive inadimplência recorde por os consumidores não conseguirem pagar os carros. Além do valor dos automóveis no Brasil ser um dos mais caros do mundo, sem falar da qualidade. Segundo: o país não fornece infra-estrutura suficiente para acomodar tantos veículos no mercado. Muito menos nas grandes cidades. É mais ou menos parecido como você comprar mil sacos de arroz para tentar armazená-los no armário de casa (de padrões normais).  E nem vou entrar no mérito da questão ambiental, emissão de CO² e tal. E também não vou dissertar sobre o combustível, que todos sabem, o Brasil não tem auto-suficiência e está importando.
Penso que, ao se propor determinada ação, ela nunca deixa de ter uma reação em cadeia. E não são ações imediatistas que vão fazer o país avançar. Isso é remendo, vai rasgar.

Isto posto, entro na pauta do texto. Talvez a solução acabe afinal, sendo uma reforma fiscal. E isto o governo não aceita. É como aqueles comerciantes que preferem vender menos, cobrando mais, do que vender mais barato, o que aumentaria suas vendas e lucro.

A idéia em mente, é de o governo oferecer incentivo fiscal para investimentos (sei que já faz algo na linha para Cultura). Por exemplo, o país está atravessando problema (também) de crise energética. Poderia ter um programa de benefícios fiscais, para desenvolver projetos eólicos no país. Além de beneficiar a população, suprindo aquilo que não está conseguindo oferecer, no caso, a energia elétrica, isto traria empregos, energia e também favoreceria o meio ambiente. Também pode ser com energia solar, ou qualquer outra atitude que incentive energia renovável e limpa. Isto também pode ser aplicado em construções. Veja que, ao contrário do governo, esta é uma idéia que amplia os horizontes, mesmo que em mais longo prazo,  ao invés de aumentar os problemas, como no caso do IPI dos carros citado acima.
A idéia é esta, mas isso foi um exemplo. Creio que este incentivo abriria o mercado para novos investidores, inclusive  internacionais, aumentaria a produção, geraria empregos, (mais ainda se fizesse uma reforma trabalhista também) e faria o país avançar.

Além disso, acabaria com as cotas e retiraria os subsídios financeiros que só continuam a sustentar a pobreza e a dependência, e forneceria recursos para estas pessoas terem condições de se manterem, como o velho ditado: ‘ensine a pescar’. Mesmo que forneça de início as sementes, ensine-os a plantar, para que vivam disso. Mesmo que seja o governo, por prazo determinado, o comprador, para usar os produtos do trabalho digno em tantas de suas instituições.

Um governo que troque o voto, pelo futuro. Da Nação.