O Brasil não tem infraestrutura para a Copa, foi a conclusão
que chegaram mil especialistas da Trevisan Gestão do Esporte, uma empresa de
ensino e consultoria. Após analisar Transportes, telecomunicações, hospedagem,
segurança pública, aeroportos, portos e mão de obra para a Copa, os itens foram
reprovados. A análise é feita trimestralmente, e na última avaliação realizada,
houve queda na percepção dos especialistas.
A notas são de 1
a 5, e a média anterior, havia sido 2,2. Agora é de 2,1.
A melhor avaliação, ficou para os estádios (3,0) O restante
dos itens de infra-estrutura, ficou assim: telecom (2,1), hospedagem (2,4),
qualificação de mão de obra (2,4), segurança pública (1,7), transporte (1,6) e
aeroportos e portos (1,6). Estes dados foram obtidos em matéria do Estadão.
Vou fazer um adendo, talvez um alerta pessoal, que alguns
podem achar pessimista, mas com certeza, outros o acharão pertinente.
Esqueceram de analisar o item Saúde Pública. Sim, pois sabemos de todas as
tragédias que tem ocorrido no mundo, e aqui no Brasil, também, com torcidas em estádios de futebol. Supondo
que, houvesse algo parecido no Brasil, como houve no Egito, o que aconteceria?
Sabemos o resultado pelo recente exemplo da boate em Santa Maria. Podemos
imaginar qual a nota receberia a Saúde Pública.
A um ano da Copa, os mais informados saberão, como procedem
as autoridades responsáveis pela realização de um evento deste porte. Porque é
o mesmo procedimento que vemos delas em anos de eleição. Grandes obras a serem
entregues, precisam estar prontas antes do fim dos mandatos. E vejam vocês, por
acaso, a Copa 2014 ocorre juntamente com o ano de eleição presidencial.
E como o objetivo deste blog, é levar informação, por que somente
ela tem o poder de fazer as pessoas acordarem, ainda que por muito resistam,
encerro o texto com esta matéria do jornalista Luiz Carlos Prates, exibida no
jornal do SBT, e bastante esclarecedora:
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