Neste texto, caro leitor, quero fazer uma política
experimental. Chamo assim porque não sou expert no assunto, mas tenho muitos
ideais, e, quem sabe, alguém possa aproveitar a idéia e torná-la uma realidade
possível, antes que passem 100 anos.
Tenho visto medidas do governo para incentivar o consumo,
para tentar driblar a crise que o país está vivendo. Nos últimos dois anos,
especialmente, ficou marcado a iniciativa do governo, em baixar o IPI dos
carros e da linha branca (geladeiras, fogões, etc). Vou deixar de lado a linha
branca (afinal, geladeiras e fogões são algo imprescindível hoje em dia) e
falar um pouco sobre o IPI dos carros.
Já deixo claro, vejo isso como protecionismo. Nada pessoal contra as automobilísticas nacionais e nada contra a aquisição de veículos. Mas não creio
que o caminho seja este. Primeiro, porque a taxa de juros do Brasil é absurda.
Isto, economicamente, pode favorecer num primeiro momento, bancos, montadoras,
concessionárias. Mas tem levado a população a um endividamento ainda maior. Tanto
que o país vive inadimplência recorde por os consumidores não conseguirem pagar
os carros. Além do valor dos automóveis no Brasil ser um dos mais caros do
mundo, sem falar da qualidade. Segundo: o país não fornece infra-estrutura suficiente
para acomodar tantos veículos no mercado. Muito menos nas grandes cidades. É mais ou menos parecido como você
comprar mil sacos de arroz para tentar armazená-los no armário de casa (de padrões normais). E nem
vou entrar no mérito da questão ambiental, emissão de CO² e tal. E também não
vou dissertar sobre o combustível, que todos sabem, o Brasil não tem
auto-suficiência e está importando.
Penso que, ao se propor determinada ação, ela nunca deixa de
ter uma reação em cadeia. E
não são ações imediatistas que vão fazer o país avançar. Isso é remendo, vai rasgar.
Isto posto, entro na pauta do texto. Talvez a solução acabe afinal, sendo uma reforma fiscal. E isto o governo não aceita. É como aqueles
comerciantes que preferem vender menos, cobrando mais, do que vender mais
barato, o que aumentaria suas vendas e lucro.
A idéia em mente, é de o governo oferecer incentivo
fiscal para investimentos (sei que já faz algo na linha para Cultura). Por
exemplo, o país está atravessando problema (também) de crise energética. Poderia ter um
programa de benefícios fiscais, para desenvolver projetos eólicos no país. Além
de beneficiar a população, suprindo aquilo que não está conseguindo oferecer,
no caso, a energia elétrica, isto traria empregos, energia e também favoreceria
o meio ambiente. Também pode ser com energia solar, ou qualquer outra atitude
que incentive energia renovável e limpa. Isto também pode ser aplicado em construções. Veja que, ao contrário do governo, esta é uma idéia que amplia os horizontes, mesmo
que em mais longo prazo, ao invés de
aumentar os problemas, como no caso do IPI dos carros citado acima.
A idéia é esta, mas isso foi um exemplo. Creio que este
incentivo abriria o mercado para novos investidores, inclusive internacionais, aumentaria a produção,
geraria empregos, (mais ainda se fizesse uma reforma trabalhista também) e
faria o país avançar.
Além disso, acabaria com as cotas e retiraria os subsídios financeiros que só
continuam a sustentar a pobreza e a dependência, e forneceria recursos para
estas pessoas terem condições de se manterem, como o velho ditado: ‘ensine a
pescar’. Mesmo que forneça de início as sementes, ensine-os a plantar, para que
vivam disso. Mesmo que seja o governo, por prazo determinado, o comprador, para usar os produtos do
trabalho digno em tantas de suas instituições.
Um governo que troque o voto, pelo futuro. Da Nação.
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