sexta-feira, 18 de janeiro de 2013 | By: Vânia Santana

SUS, a agonizante saúde pública



Um estudo do IBGE (19/11/2010) concluiu que a qualidade dos serviços de saúde prestados para os pobres e ricos, é tão desigual no Brasil, que divide o país em dois.
O número total de leitos é de 431.996 nas sete principais capitais do país (São Paulo, Rio, Salvador, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte e Curitiba), sendo que 35,4% em instituições públicas e 64,6% em hospitais privados. Nestes municípios, há estimativa que 170 mil pessoas terão que esperar até 5 anos para uma cirurgia não emergencial.

Está na Constituição, que todos os brasileiros tem garantia de inviolabilidade da vida, e o direito a saúde representa direito inerente ao indivíduo.

O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado para ser um sistema de atendimento universal, sem distinção de pacientes. A distribuição de recursos do governo deveria ser proporcional a quantidade populacional de cada Estado. Isto deveria ser o mínimo que um Estado Democrático de Direito deveria oferecer aos seus cidadãos.

O Brasil é o país que menos investe em saúde proporcionalmente ao seu PIB, apenas 3,6%,  enquanto Bolívia, Argentina, Uruguai, Venezuela, Colômbia, África do Sul e outros países em desenvolvimento investem entre 5% e 5,5%. Os  Estados Unidos e Cuba usam 6,25%; Japão, Austrália, Inglaterra, Portugal, Canadá, França e Alemanha investem 8,1% em relação ao PIB.

O governo destina parte significativa do orçamento federal do Brasil, para o pagamento de juros e da dívida pública. O LOA 2012 (Lei Orçamentária Anual)  destinou R$ 655 bilhões ou 30% do Orçamento federal de 2012 ao refinanciamento e ao pagamento de juros e amortizações da dívida pública, mais de nove vezes o valor previsto para a saúde. De todos os cortes orçamentários do país, o que sofreu maior corte foi o Ministério da Saúde: R$ 5,470 Bilhões. O grave problema de financiamento da saúde no Brasil, acaba onerando os Estados e Municípios.

Quando presidente da República, Lula da Silva, em um de seus discursos demagogos, nem corou ao dizer: “O SUS é tão bom, mas tão bom, que se eu precisar, eu mesmo vou usar”.
Pouco tempo depois, Lula precisou. Abaixo, a foto dele no Hospital, em outubro de 2011. Mas não era o SUS, era o Hospital Sírio Libanês, privado, e um dos melhores do país (foto Jornal do Brasil)


Mas não é só a falta de recursos destinados ao SUS, bem como  sua defasagem, os únicos problemas da saúde pública.  Soma-se ainda a eles os desvios de verbas no setor.

A CGU ( Controle Geral da União) em investigações administrativas, somente entre 2007/2010, apontou desvios de R$ 662,2 milhões no SUS. Fraudes que vão desde compras e pagamentos irregulares de medicamentos e equipamentos, superfaturamentos, hospitais inativos, até a contratação de médicos fantasmas.
A imprensa brasileira faz regularmente reportagens e graves denúncias de desvios de verbas e de problemas de atendimento no SUS.

Com estas denúncias da CGU, em 2011, o líder da oposição no senado (PSDB) tentou instalar uma CPI mista para investigar os desvios na saúde em todo o país. Embora tenha conseguido 29  assinaturas  no Senado, já na Câmara, dos 513 deputados federais, apenas 54 assinaram. (aqui os nomes)
Para instalar a #CPIdaSaude, ou qualquer outra, são necessárias 27 assinaturas de Senadores e 171 assinaturas de Deputados.
Milhões e milhões desviados, comprovadamente, mas não quiseram investigar. Por conveniência, ou por leniência?
Se isto não bastasse, na mesma época, se empenharam muito pra criar um novo imposto pra substituir a antiga CPMF. Sempre é bom saber quem está do lado do povo, de verdade, e quem não está. Se reelegê-los, não diga que não sabia. Clique aqui, e nunca mais se engane. 


Como mostra a realidade do SUS na foto acima, vemos no Brasil uma população com total carência de recursos, agonizando em filas de hospitais públicos, enquanto aguardam atendimento. Vemos falta de medicamentos. Falta de médicos. E nenhuma vontade nem esforço dos governantes, que, diga-se de passagem, além de convênio médico pago pelos impostos da população, ainda podem usufruir do atendimento em Hospitais privados da melhor qualidade do país.
Não usam o SUS. Nunca vão usar. Só se lembram da população e do SUS, em época de campanhas eleitorais.





quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 | By: Vânia Santana

O preço da insegurança nacional



Segurança Pública é um processo que depende, ou deveria, de decisões rápidas, medidas saneadoras e resultados imediatos.
A segurança pública não pode ser tratada apenas como medidas de vigilância e repressiva, mas como um sistema integrado e otimizado envolvendo instrumento de prevenção, coação, justiça, defesa dos direitos, saúde e social. O processo de segurança pública se inicia pela prevenção e finda na reparação do dano, no tratamento das causas e na reinclusão na sociedade do autor do ilícito.

No final de 2007, ainda no Governo Lula, o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania ) foi criado com a promessa de diminuir os indicadores de criminalidade nas regiões metropolitanas mais violentas do Brasil. Desenvolvido pelo Ministério da Justiça, o Pronasci tem como objetivo enfrentar a criminalidade articulando políticas de segurança com ações sociais, tentando atingir as causas da violência. Entre seus pontos principais estão a valorização dos profissionais de segurança pública, reestruturação do sistema penitenciário e combate à corrupção policial. Até 2012, Dilma em sua campanha prometeu destinar mais de R$ 6 bilhões para o programa.

Apesar da suposta promessa da petista, o Pronasci sofreu no Governo Dilma, um dos maiores cortes de verbas desde sua criação, já em seu primeiro ano. Em 2011, dos R$ 2,094 bilhões autorizados, somente a metade foi paga aos projetos do Ministério da Justiça. Veja dados do Siafi e outras informações sobre o corte de verbas clicando aqui Jornal O Globo

A questão da segurança pública passou a ser considerada problema fundamental e principal desafio ao estado de direito no Brasil. A segurança ganhou enorme destaque, tanto na mídia, quanto nas redes sociais e em conversas pessoais.
Assuntos que vão desde o aumento das taxas de criminalidade, o aumento da sensação de insegurança, especialmente nos grandes centros urbanos, a degradação da “coisa” pública, à falta de reforma das instituições da administração da justiça criminal, a violência policial, a ineficiência da prevenção, a superpopulação nos presídios, rebeliões, fugas, a pena de jovens infratores, corrupção, aumento dos custos operacionais do sistema, à eficiência da investigação criminal e das perícias policiais e morosidade judicial, entre tantos outros, que indicam os desafios a serem enfrentados para o sucesso do processo de consolidação política da democracia no Brasil.

Mapa da Violência 2012 no Brasil:



Para aqueles brasileiros que muitas vezes são excluídos dos direitos humanos no país, resta recorrer ao mercado paralelo de segurança e proteção pessoal, a fim de se obter, pelo menos, o mínimo daquilo que o Estado não oferece. O mercado cresceu 40% no Brasil, e oferece várias opções, com preços acessíveis ou nem tão acessíveis. A blindagem de um carro, por exemplo, custa de R$ 25 mil a R$ 70 mil reais. (O Brasil é o terceiro maior mercado em blindagem do mundo, 70% em SP). Cercas elétricas, em média R$ 2 mil por 300m lineares. Portões eletrônicos, a partir de R$ 400 reais (o equipamento). Câmeras com gravador, em média R$ 2.500. Ainda tem alarmes, seguros residenciais, serviços de vigilância e monitoramento, censores de luz, rastreadores de automóveis. Artifícios que, se não combatem, ao menos inibem o crime.

Pra encerrar o texto de hoje,  fico também com a pergunta “Quanto Vale a Vida?” dos Engenheiros do Hawai:








quarta-feira, 16 de janeiro de 2013 | By: Vânia Santana

A “camuflagem” tupiniquim




Se é verdade quando dizem que ‘se todos pensam igual, é porque ninguém está pensando’ podemos também concluir que a sabedoria popular está longe de ser sabedoria.

Assim, no final da década de 70, foi criada uma propaganda de cigarro no Brasil, que graças ao entendimento popular, tornou-se famosa até hoje. E virou até lei, uma lei difícil de ser revogada, embora não esteja na Constituição.
Chamada de Lei de Gerson (um jogador de futebol brasileiro) que foi protagonista na propaganda, ficou decretado que levar vantagem em benefício próprio, sem se importar com a ética ou moral das coisas é um traço característico do brasileiro, um rótulo que até hoje, tem fama internacional. O famoso ‘jeitinho’ brasileiro.

Nem sempre este ‘jeito’ expressado, necessário em soluções de situações comuns ou desagradáveis, significa que a atitude a ser tomada seja imoral ou ilícita. Qualquer pessoa no mundo já deve ter usado a frase: ‘Vamos dar um jeito’. O que implica numa solução ao problema, ou seja, ‘vamos resolver’. Acontece que, em Pindorama, muitos dos que não resolvem a causa do problema, e não assumem isto honestamente, passam a exercer uma camuflagem para que o problema não pareça tão grande quanto ele é. E isto não se aplica somente a problemas. No dia a dia, nas coisas mais simples, podemos verificar esta camuflagem, este ato de 'levar vantagem'.

Exemplifico: vá a um supermercado e pegue uma caixa de morangos, destas transparentes mesmo. Observará que, salvo raras exceções,  por cima estarão os morangos maduros, grandes e apetitosos. Na parte inferior estão os pequenos, verdes e muitas vezes, podres. Verá isso nas embalagens de bacalhau também, o grande lombo carnudo em amostra, encobrindo o rabo inferior. Verá as imagens das caixas de produtos, completamente diferentes do conteúdo, disfarçadas sob a legenda “imagens meramente ilustrativas”. Empresas driblam pagamentos de impostos, alugando salas com endereços que constam nas notas fiscais, mas a empresa não atua, em cidades onde este é menor a taxa. Pessoas emplacam carros e se livram da taxa de inspeção veicular, usando do mesmo método.   E por aí vai, não faltam exemplos.

Quando isso se aplica ao governo, a muitos não espanta. Afinal, já dizia um sábio: o que está em cima, está embaixo.

Se não pode o governo manter crianças na escola porque oferece boa educação, então camufle a educação, oferecendo aprovação automática. Isso mostrará números elevados de alunos matriculados, mesmo que burros. Mas importa a quantidade, não a qualidade. Se não pode o governo tirar o país da pobreza, então que se alterem os valores de renda que classificam as classes sociais. Você está na classe pobre, mas se ganhar 5 centavos de real a mais do que esta categoria, já está na classe média. Faça manobra econômica que indique que o superávit foi atingido. Contenha a inflação, aumentando gasolina, mas não muito: permita que se misture nela mais etanol. E pra isso de inflação não ficar muito explícito, solicite as duas maiores metrópoles brasileiras para não aumentar o valor do transporte público.

Entre truques contábeis e camuflagem que não administram de fato os problemas econômicos, o governo repete erros. Chegará um momento em que nenhum ‘jeitinho brasileiro’ nos salvará da hiperinflação que já vivemos no passado, nem tão distante pra ter sido esquecido. Apesar de jornais internacionais especializados em economia, já estarem de olhos abertos sobre nosso país, e anunciando isto, poucas vozes clamam e alertam no gigantesco território brasileiro. Infelizmente, a cidadania no Brasil, em sua maior parte, só nasce da conscientização aplicada no bolso.


Atualização 17/01 as 17:26h > Conforme disse acima sobre aumento de mistura de etanol a gasolina para camuflar a inflação, a ANP (Associação Nacional do Petróleo) confirmou hoje. Confira aqui



domingo, 13 de janeiro de 2013 | By: Vânia Santana

Você tem fome de quê?



Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) cerca de 870 milhões de pessoas sofrem de subnutrição. A média representa 12,5 % da população mundial. Os percentuais aumentam para 23,2% nos países em desenvolvimento e caem para 14,9% nos países desenvolvidos.
Os dados são do relatório “Sofi” de 2012 da FAO
O diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano, alertou que é “inaceitável” o número de subnutridos no mundo, considerando os avanços tecnológicos conquistados pela humanidade. Graziano acrescentou que mais de 100 milhões de crianças com menos de 5 anos estão abaixo do peso. Segundo ele, a desnutrição infantil é responsável por mais de 2,5 milhões de crianças mortas por ano.




Segundo o relatório, a Ásia é o continente que lidera em número a quantidade de pessoas subnutridas e há um aumento na África.

Na Somália, na África, crianças sofrem tão profundamente de subnutrição, que não tem forças nem para chorar.


"Ela tem muita fome, mas acho que ficou fraca demais para chorar", diz Shukri Mohamed, 28, embalando seu bebê de oito meses. Pele e osso, a criança tem os olhos vidrados, indiferente ao bando de moscas que passeiam sobre seu rosto.

O silêncio dos refugiados é produto da debilidade física, mas também da impotência diante de um desastre natural agravado por duas décadas de guerra civil na Somália e pelo atraso das agências internacionais em reagir. Vivendo a pior seca em 60 anos, a região conhecida como "Chifre da África" fez ressurgir as imagens das crianças etíopes esqueléticas que comoveram o mundo no meio da década de 80. (Fonte: Folha.com)

Dentre os países que sofrem de subnutrição, o Brasil está em 27º lugar da lista, com 9% da população sofrendo de subnutrição. O pior resultado (1º da lista) é a Eritréia (país africano), que apresenta 35% da população subnutrida. No Brasil, a falta de condições básicas, como água limpa, saúde, condições sanitárias, moradia, educação e informação, levam cerca de seis milhões de crianças a viverem em condições de absoluta pobreza, segundo relatório do UNICEF.

Com a maior seca dos últimos 47 anos, o Nordeste do Brasil é um dos lugares mais afetados. Somente na Bahia, mais de 230 municípios estão em situação de emergência; em todo o Nordeste, mais de 4 milhões de pessoas estariam em áreas diretamente afetadas pela estiagem.

                                                       Foto: Beto Macário/UOL


Se na África a situação política dificulta a ajuda humanitária, o mesmo não se pode dizer do Brasil.
A transposição das águas do rio São Francisco foi prometida pelo governo como a redenção das regiões mais áridas do Nordeste. Por enquanto a gigantesca obra, em custos e dimensões, continua sendo apenas uma promessa, prejudicada por constantes atrasos e falta de planejamento.


Apenas 43% da obra está concluída. Em seu governo, Lula prometeu finalização das obras em 2012.  Também utilizou a propaganda da Transposição na campanha eleitoral de Dilma. Até 20 de dezembro, só 18% do Orçamento disponibilizado para 2012 havia sido desembolsado pelo Ministério da Integração Nacional. A obra é tão faraônica como o custo: R$ 8,2 bilhões, e só deve terminar em 2015. Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que comanda as obras do PAC, os atrasos ocorreram devido às empresas que abandonaram o trabalho e à complexidade do projeto.

Enquanto 12,5% da população mundial passa fome, um relatório de uma organização britânica indica que até metade de toda a comida produzida a cada ano no mundo, ou cerca de dois bilhões de toneladas, vai parar no lixo.

O desperdício está ocorrendo devido a uma série de motivos, entre eles as condições inadequadas de armazenamento e a adoção de prazos de validade demasiadamente rigorosos. Outro problema é a preferência dos consumidores por alimentos com um formato ou cor específicos. O estudo diz que até 30% das frutas, verduras e legumes plantados na Grã-Bretanha sequer são colhidos por causa de sua aparência.

O desperdício de alimentos também implica em desperdício de recursos usados para a produção deles, como água, áreas para agricultura e energia, alertou o relatório publicado pela Institution of Mechanical Engineers, uma organização que representa engenheiros mecânicos e reúne cem mil membros no Reino Unido.
O relatório alertou que atualmente 550 bilhões de metros cúbicos de água estão sendo desperdiçados na produção de alimentos que vão para o lixo.
E o problema pode se agravar. Segundo a Institution of Mechanical Engineers, o consumo de água no mundo chegará a até 13 trilhões de metros cúbicos por ano em 2050 devido ao crescimento da demanda para produção de alimentos.
Isso representa até 3,5 vezes o total de água consumido atualmente pela humanidade e gera o temor de mais escassez do recurso no futuro.
O alto consumo de carne tem grande influência nesse aumento de demanda, visto que a produção de carne exige mais água do que a produção de alimentos vegetais.
"À medida que água, terra e energia passam a ser mais disputados devido à demanda da humanidade, os engenheiros tem um papel crucial a desempenhar no sentido de prevenir a perda e o desperdício de alimentos, desenvolvendo formas mais eficientes de produção, transporte e armazenamento", disse Tim Fox, diretor da Institution of Mechanical Engineers. Veja a reportagem clicando aqui:  BBC Brasil 

Com a falta de interesse em políticas públicas e a falta de investimentos, aumentada com o agravamento das mudanças climáticas, e o cálculo da ONU de a população chegar até 2050 em 9,5 bilhões de pessoas, o pior ainda está por vir.






sábado, 12 de janeiro de 2013 | By: Vânia Santana

O Brasil Carinhoso das Vossas Excelências



Valor total dos impostos recolhidos no Brasil entre 01/01/2012 a 31/12/2012



Caros leitores, contribuintes que somos da imensa Pátria mãe Gentil e do Brasil Carinhoso de Dilma, hoje o texto será dedicado a mostrar o quanto de carinhosos são os governantes desta Nação com o povo que a sustenta. Sim, porque as propagandas que o governo veicula do País das Maravilhas, está bem longe da realidade em que os brasileiros vivem, mas que a maioria insiste em não enxergar, ou, se enxerga, continua sem reação nenhuma aos desmandos da farra da República.

Enquanto a grande maioria não se conscientizar, que são estes valores aí em cima na foto, pagos por todos os brasileiros, para ter de volta em serviços públicos, e que não é o Governo, seja qual for, que dá de graça nada pra ninguém, continuaremos sendo governados por seres que se aproveitam da ignorância da massa, que os elegem, e aceitam migalhas e ainda os enaltecem, enquanto são eles a usufruir e muito bem do dinheiro público, mascarando inclusive seus gastos como "sigilosos" porque eles sabem que somente a informação pode dar o poder.

Vamos acordar?

Começando pelo voto, a maioria não sabe, que, dos 513 deputados eleitos, somente 35 entraram com o quociente eleitoral, o restante, foi através de ‘puxadores’ de votos. Isso mesmo. Votos de 'protesto' como os que Tiririca, por exemplo, recebeu, levou com ele mais 3 deputados. Achou que pior não ficava? Pois enganou-se, ficou. Confira clicando aqui.

Os 27 Estados do Brasil, incluso DF, são representados por pelo menos 8 deputados federais cada. Depende do número de habitantes. SP por exemplo, tem 63. Você pode saber quais são, e todos os dados deles aqui.

O salário mínimo no Brasil em 2013 é de R$ 678,00, um deputado federal tem um salário de R$ 26.723,13. Mas não é só isso. Saiba que também tem cota parlamentar e quantitativo de pessoal. Você pode ter acesso a estas informações e valores aqui .

Os dados de todos os Senadores da República, você acessa aqui: http://www.senado.gov.br/senadores/ e clicando aqui você acessa os salários do Senadores e servidores.

De acordo com a ONG Transparência Brasil o mandato de cada um dos 513 deputados federais custa R$ 6,6 milhões por ano. No Senado, o mandato de cada um de seus 81 integrantes custa quase cinco vezes mais, R$ 33,1 milhões por ano. Os dados são de 2007. Passados 5 anos, quais seriam estes valores?






Enquanto brasileiros sonham em adquirir seu imóvel, sonho de todos, afinal, mas que a grande maioria só pode se contentar com a “casa popular” oferecida pela CEF, com preço médio de 30 mil reais, a Câmara gasta R$ 280 Milhões em reformas de 432 apartamentos funcionais, o que equivale a R$ 650 mil cada (valor da reforma, o valor do apartamento está avaliado em R$ 2,350 milhões cada).
Informe- se aqui AE- Agência Estado

Encerrando o texto, o Jornal Estado de São Paulo teve acesso aos gastos do cartão corporativo da Presidência da Republica era Lula:

Os gastos da Presidência da República com cartões corporativos classificados como sigilosos por se tratarem de “informações estratégicas para a segurança da sociedade e do Estado” incluem compra de produtos de limpeza, sementes, material de caça e pesca e até de comida de animais domésticos. As despesas secretas do Executivo federal somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010. O gasto preponderante no período - R$ 31,6 milhões - refere-se a despesas com hotéis e locação de carros.

Já no Governo Dilma, os gastos em cartões corporativos, conseguiram ser ainda maiores. Entre janeiro e setembro do ano passado(2012), 46,2% das despesas via cartão corporativo foram classificadas como sigilosas. Ao todo, R$ 21,3 milhões dos R$ 46,1 milhões foram pagos secretamente.

Veja aqui a matéria completa e a lista dos gastos.


Já que chegou até aqui, assista também mais este vídeo, e se ao terminar, ficar indignado(a), ajude esclarecer outros, divulgando este texto.